Novo álbum do projeto composto por Mick Barr e Colin Marston. Os dois guitarristas começaram o Krallice com o intuito de alçar edifícios sonoros inspirados na estética do Black Metal. Já atestamos no primeiro álbum que o resultado da empreitada deles transcedeu os liames de uma estética que em seu início acrescentou à velha linguagem dos power chords ( quintas e mais quintas paralelas ) um primitivo uso do contraponto de primeira espécie em ostinato na composição dos riffs, mais acentuadamente focado nas terças maiores e menores, o Krallice expandiu o primitivo uso do contraponto de primeira espécie no black metal de uma forma interessante para o desenvolvimento do estilo. Nesse novo álbum, o Krallice continua explorando os arredores do contraponto de primeira espécie de modos diversos. O uso de pausas mais enfáticas no desenvolvimento de Autochthon revela uma distância em relação ao primeiro álbum, no qual parece haver pouco espaço para o silêncio depois que o barulho já estabeleceu sua soberania. Resumindo: o Krallice continua "a pulsar entre a vigília e o sono" ( trecho roubado de Fernando Pessoa), com arquiteturas sônicas cujas portas nos permitem ir para o mais longe possível.
http://hotfile.com/dl/17401536/e9f655f/dimensionalbleedthroughpart1.zip.html
http://hotfile.com/dl/17464768/0d767f3/dimensionalbleedthroughpart2.zip.html
-Biu-
posters
Há 2 anos
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